GUINE-BISSAU: AUTORIDADES INTERDITAM A MARCHA PACÍFICA DOS CIDADÃOS
A manifestação pacífica dos cidadãos guineenses convocado por dezoito formações partidárias agrupados num colectivo democrático foi abortado pelas forças da defesa e segurança.
No local da concentração da marcha foi registado um excessivo número de homens armados atalhando qualquer tipo de aglomeração popular, nas primeiras horas jornalistas incluindo um agente de gabinete integrado das nações unidas para a consolidação da paz na Guiné-Bissau, foram vítimas de intimidações como se isso não bastasse, retiram os seus instrumentos de trabalho limitando o livre exercício da liberdade de imprensa.“Elementos da Polícia de Intervenção Rápida agrediram-me brutalmente, tentando impedir-me de registar as imagens de repressão policial contra os manifestantes que estavam reunidos ao largo da Chapa de Bissau. Estive a fazer imagens com a Câmera digital e um agente aproximou-se de mim, depois retirou-me o telemóvel (SAMSUNG - 6) da mão, exigindo que eu apagasse todas as imagens. Enquanto dois agentes estavam a lutar comigo para retirar-me a Câmera. Eu sou jornalista do Jornal O Democrata. Eu estava devidamente identificado no momento e com o Cartão do serviço pendurado no peito, mas, mesmo assim, alegaram que eu não tinha a autorização para fazer a imagem. Eu e os meus colegas de outros órgãos fomos brutalmente agredidos pelas forças de segurança, impedindo-nos de fazer a imagem. É bom lembrar o regime, que o nosso país já conta com mais de 20 anos da democracia, mas essa conquista foi graças ao trabalho da imprensa que ajudou e muito na promoção da liberdade de expressão e dos direitos humanos. Nenhum regime e nenhum poder político conseguirá silenciar a voz da imprensa neste país, porque silenciá-la, significa "matar" a democracia.” Diz Jornalista Assana Sambú.
O colectivo estão a exigir o cumprimento do Acordo de Conacri e as leis da república, em conferência de imprensa sobre o sucedido Nuno Gomes Nabiam dirigente de APU-PDGB, falou da tentativa de omissão física dos membros do colectivo.
Alem disso, para Idrissa Djalo líder PUN, foi uma atitude nunca visto antes na história democrática da Guiné-Bissau, o político afirmou que o país esta perante um golpe de Estado assumido pelo próprio presidente da república José Mário Vaz.
A repressão de protestos cívicos são frequente no país nos últimos tempos, a liberdade de manifestação é sistematicamente restringido por actual regime político, os cidadãos guineenses são proibidos a exercer seus direitos de manifestar previsto na constituição da república da Guineense.
Ainda sobre a proibição da marcha de hoje o líder do partido Jovem Serifo Balde promete continuar intransigentes contra os males que considerou de muito pudico num Estado de direito e democrático.
O ambiente democrático na Guiné-Bissau está agravar-se com o aprofundar da crise política que ainda persiste no país a cerca de dois anos.
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