O presidente da república pretende que as conquistas de paz e da estabilidade sejam mantidas no país neste novo ano, isto segundo ele, para que o dinheiro de Estado possa ser colado no cofre do Estado e “Mon Na Lama” para erradicar a fome e a pobreza no país.
José Mário Vaz ao receber o tradicional cumprimento de novo hoje 08/01, de poderes executivo, legislativo, judicial e presides militares, admite que o ano 2018 será da reconciliação nacional, além disso o chefe de Estado afirmou que, durante os três (3) anos e meio da sua administração, em nenhum momento as condições dos direitos humanos fossem colocadas em causa, reconhecendo a equidistância da classe castrense daquilo que chamou de “polémicas dos homens políticos”.
Ao PM, “Este ano teremos novos desafios para a governação, acima de tudo é importante manter as nossas conquistas de paz e trabalhar para que o dinheiro de Estado entre no cofre de Estado e a Mon na Lama para erradicar a fome e pobreza” concluiu o PR para depois repetir que “Este ano novo será o ano para a reconciliação nacional e renovar as perspectivas para o país ou seja trabalhar arduamente na melhoria das condições de vida do nosso povo” fim da menção.
Por termo, o chefe de Estado Mário Vaz agradece o ofício pertinente da missão de manutenção da paz de CEDEAO na Guiné-Bissau.
Sobre o situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau mencionada pelo PR, importa destacar que, nos últimos tempos ou seja nos últimos três anos dita, a liberdade de manifestação, de reunião e da imprensa são colocadas em causa, sistematicamente por titulares do poder político, registasse a inversão metódica das normas que garante o livre exercício da acção cidadã, assistimos o impedimento da realização de várias manifestações pelo Ministério de Administração Interna, das quais se ressaltam:
• Marcha pacifica organizada pelo Movimento dos cidadãos conscientes e inconformados em colaboração com varias organizações da sociedade civil guineense;
• E mais, a dispersão policial da marcha pacífica organizada pela MCCI, esta abortada marcha culminou com espancamentos;
Forças da segurança dispersam manifestantes civis que foram protestar contra a falta de luz e água em Bissau;
• Dispersão da Vigílias do colectivo dos professores novos ingressos e contractos que reclamavam do executivo o pagamentos dos seus salários.
Em 16/11/17, as autoridades policiais dispersaram duma forma violenta a manifestação pacífica dos cidadãos guineenses convocado pelo colectivo dos partidos políticos democráticos da Guiné-Bissau que estavam a exigir do PR, respeito pela legalidade constitucional e democrática.
Para dispersar o tal protesto popular, as forças da segurança usam explosivos tóxicos, armas e cacetadas contra os manifestantes civis, a actuação do qual refiro resultou em várias detenções e cerca 13 ferimentos incluindo uma criança acertada com estilhaço de arma real aliás, assim descreve o desempenho das nossas forças da defesa e segurança. E mais, na mesma manifestação um jornalista foi vitima de agressão física brutal cometida pelas forças da segurança.
Apenas são alguns exemplos que reflectem a real condição dos direitos humanos na Guiné-Bissau.

Por: DIMandjam

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