Instituto Nacional da Meteorologia prevê inicio tardio das chuvas e com sequências secas para a campanha agrícola
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O Instituto
Nacional da Meteorologia da Guiné-Bissau, prevê cúmulos de precipitações
Deficitária à Normal ao longo da costa Sudoeste da Mauritânia, na pequena parte
do litoral do Senegal, da Gâmbia, da Guiné-Bissau e Guine-Conakri, durante os
meses de Junho, Julho e Agosto de 2019 e que elas serão Normal a media
climatológica na parte leste do país.
De acordo, com a
previsão sazonal divulgada pelo serviço nacional da meteorologia, o inicio da
época chuvosa será tardio à normal e com sequências secas para a campanha
agrícola 2018/2019. No entanto, face aos riscos da seca, recomenda-se que os
agricultores privilegiarem as espécies e variedades resistentes ao deficite hídrico,
diversificando as actividades geradoras de rendimentos e promover a
horticultura e agro-florestal para minimizar o deficit da produção que poderá
afectar as zonas expostas as sequências secas.
Ainda conforme
consta no boletim informativo emitido pelo serviço da Meteorologia, os
camponeses são aconselhados a promoverem a irrigação assegurando uma gestão
racional dos recursos em água, adoptando as técnicas culturais de conservação
da água, nomeadamente sobre os solos rijos. E pondo a disposição alimentos do
gado para se antecipar dos atrasos
prováveis de falta de pastos no inicio da estacão de chuva, isto, acautelando
os riscos de conflitos entre agricultores e pastores que poderão retardar a
partida para a transumancia, a causa das dificuldades que as sequências nas
zonas secas podem provocar no desenvolvimento dos pastos e pontos de águas
superficiais nas zonas pastorais.
É importante
salientar, que para as zonas onde as quantidades de chuvas normais ou
excedentárias são esperados concomitantemente com as datas de inicio da estacão
precoces e de escoamento excedentários, é recomendado aos agricultores, aos
pastores, as autoridades, projectos, ONG's, a concordarem-se com as técnicas
propostas de aumento de rendimentos das culturas, através de utilização de
fertilizantes (orgânicos e mineral) e implementação de variedades a alto
rendimento.
Por fim, o Instituto
Nacional da Meteorologia, inculca-se, o reforço de dispositivos de
enquadramento dos produtores, vigilância e respostas aos riscos ligados ao
clima, permitindo aos produtores acesso fácil aos sementes melhorados
susceptíveis de concluir seus ciclos antes do fim da estacão chuvosa.
Por Djibril Iero Mandjam
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