CEDEAO ameaça aplicar sanções severas se os membros do governo de Fostino Fudut Imbali não se demitirem no prazo de 48 horas

photo/faceb.

Bissau - A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) deu um prazo de 48 horas aos membros do Governo liderado por Faustino Imbali para se demitirem, caso contrário comportarão "sanções severas".
Durante uma coletiva de imprensa realizada esta tarde (06.11), em Bissau, Blaise Diplo lançou um último apelo "a todos os que de forma abusiva integraram o Governo ilegal de Faustino Imbali" para que se demitam e distanciem-se "de todas as iniciativas que visam comprometer as próximas eleições presidenciais", marcadas para 24 de novembro.
O responsável salientou que os membros do Governo de Faustino Imbali devem, ainda, apresentar a carta de demissão junto da representação da organização, em Bissau.

"Possuem 48 horas para fazer conhecer a sua decisão junto à representação especial da CEDEAO na Guiné-Bissau", avisou Blaise Dipló.
O representante afirmou que a CEDEAO está adoptar aquela postura em relação aos membros do Governo de Faustino Imbali tendo em conta a Constituição da Guiné-Bissau, considerando os resultados das eleições legislativas de 10 de Março, do qual resultou o Governo do primeiro-ministro, Aristides Gomes e ainda em atenção à decisão da 55º cimeira de chefes de Estado e de Governos da CEDEAO, realizada em Junho, na Nigéria, na qual ficou acordado que José Mário Vaz, cujo mandato terminaria em 23 de Junho, iria permanecer no cargo como Presidente guineense, até à realização de eleições presidenciais, marcadas para o próximo dia 24 de Novembro, e que o Governo de Aristides Gomes iria organizar eleições.
A CEDEAO vai reunir no dia oito de novembro em Niamey, Níger, uma cimeira extraordinaria dos Chefes de Estados e de Governos sobre a Guiné-Bissau.

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