A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) sugere a renúncia de cópula de ministério de interior como forma de controlar ondas de espancamento.
"A VERDADE", 21-09-2016- A LIGA GUINEENSE DOS DIREITOS
HUMANOS (LGDH) sugere a
demissão de cópula de ministério de interior como forma de controlar ondas de
espancamento.
A intenção da liga foi revelada hoje (21-09-2016) pelo seu presidente após ter recebido em audiência, o bastonário da Ordem de jornalistas, com propósito de informar-lhe sobre espancamento do jornalista da Rádio Galáxia Pindjiguite (RGP) no passado dia 13 de Setembro em Safim, pelos elementos de segurança local.
Para sustentar o seu argumento, o
AUGUSTO MÁRIO DA SILVA citou as atrocidades perpetrados nos
últimos tempos pelos corpos polícias guineenses, tais como, o espancamento há
dois meses de um condutor que estava presa na segunda esquadra, pelos polícias
de trânsito, o caso cidadão Júlio Djuf que também foi agredido violentamente
na zona norte, concretamente entre Bula e Ingoré pelos agentes da Guarda Nacional e
mais o caso de Jornalista Ismael Sadjo Bari que foi alvo de espancamento no
passado dia 13 de Setembro no poste de controlo de Safim pelos polícias local.
Para AUGUSTO MÁRIO, esses casos revelam uma
disfuncionalidade crónica e insubordinação total das forças de segurança
às superiores hierárquicas, motivo pelo qual, propõe a demissão do ministro de
Estado e do interior e Secretário de Estado da Ordem Pública, Botché Candé e Marcelino Simão Lopes Cabral respectivamente, porque no seu entender, esses dirigentes
não têm o controlo efectivo das forças de Segurança.
Para terminar o depoimento,
presidente da liga repudiou com veemência o caso do espancamento do jornalista
Ismael Sadjo Bari da RGP, garantindo que a sua instituição vai continuar acompanhar
o caso e tendo exigido assim que o assunto seja encaminhado imediatamente para
o Ministério Público.
Ainda do assunto, ANTÓNIO NHAGA Bastonário de Ordem dos jornalistas
da Guiné-Bissau entende que Ismael Sadjo Bari
deve ser última vítima do espancamento na classe que dirige, salientado que, se
for necessária a sua organização vai paralisar os funcionamentos nos órgãos da
comunicação social.
O Bastonário exige ainda que os
actores deste acto sejam identificados e responsabilizados, para tal, afirmou
que Ordem dos Jornalistas vai continuar com a luta até que justiça seja feita.
V/ Redacção
Ass: Macadri
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