DIFERENTES PERSONALIDADES DA SOCIEDADE CIVIL REFLECTEM SOBRE A ECONOMIA CULTURAL E CRIATIVA DO PAÍS.

Sob lema, Economia Cultural e Criativa, decorre hoje em Bissau um encontro de reflexão sobre a cultura promovido pela Associação Cobiana Comunications and Culture.

A acção juntou dezenas de pessoas e serve para discutir e reflectir sobre a economia cultural e criativa e a forma como pode ser desenvolvida na Guiné-Bissau. Durante este encontro, os participantes abordam ainda assuntos como, a Economia cultural e criativa, empreendedorismo cultural, estatística cultural e a importância do direito de autor na economia criativa.

A abertura dos trabalhos foi presidido pelo Director Geral da Cultura. Na ocasião João Cornelio Gomes assegurou que iniciativas como o encontro de reflexão sobre a cultura representa  grande importância para a sua instituição.

Cornelio Gomes realça ainda os pontos, Estatística Cultural e Direito do Autor como factores da visibilidade e da contribuição que a cultura proporciona estar a nível do Produto Interno Bruto PIB, salientando que até então não se consegue saber qual é a contribuição da cultura, quantas pessoas que são empregadas na área da cultura, qual é a receita que feita neste sector e  qual é a produtividade da cultura.   

Para o Director Executivo da Associação Cobiana Comunications and Culture, organização promotora do evento José Manuel Fortes, o encontro serve para todos os intervenientes pensarem da forma que possam dar suas contribuições e proporcionando  uma ideia solida para o desenvolvimento da economia cultural e criativa no país.

De acordo com este responsável, na Guiné-Bissau não se pode falar ainda da industria cultural porque segundo ele,  este fenómeno está ligado a produção em massa que até hoje o país não se dispõe, é daí que Zé Manuel Fortes realça a importância de abordar o tema em questão, pois, é mais fácil de compreender tendo em conta a realidade do país, conclui Zé Manuel.

Refere-se que, o encontro de reflexão sobre Economia Cultural e Criativa foi financiado pela União Europeia. 

V/REDACÇÃO 
ASS: MACADRI